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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O "atrevimento" de ser atrevida


Sempre acreditei que certos pensamentos comuns restringem a liberdade de escolha, e ser vaquinha de presépio realmente não é a minha área. Por isso sempre gostei do diferente, do inusitado, e até homens prefiro aqueles de beleza indecifrável. Enquanto a grande maioria das mulheres se extasia com a loirice de Brad Pitty, eu me derreto com a beleza "feia" de Nicolas Cage.
Essa possibilidade de escolhas, da visão além da grande massa é que dá um sentido especial á vida. Você, dono da suas vontades, descobrindo o que, como e quando ser feliz. E a vida adora gente que se aventura nas diferenças, nas divergências, que são audaciosas e atrevidas, e fazem disso uma ponte entre o que eram por determinação dos outros e o que realmente querem ser por vontade própria. Pessoas assim mudam suas vidas e sua história.
Notei isso esses dias quando realmente percebi que sou "diferente" e quão (pre)conceituosa é a sociedade. Me acho atrevida primeiramente na minha casa. Quebrei paradigmas e protocolos ao mudar de cristão católico para cristão espírita e estou muito feliz. Ousei pintar o cabelo de vermelho amora e saboreei o gostinho de "libertação". Não foi fácil quebrar as regras numa família repleta de loiras verdadeiras.
Decidi transpor para o mundo minha rebeldia, e fiz uma tatuagem...
Optei por não decidir, mas sim escolher!
Mostrei para o mundinho ao meu redor que eu não preciso ser magra ou macérrima para ser feliz e gostosa,e que manequim 44 é só porque eu tenho a bunda grande. E qual o problema? As pesquisas apontam que os homens adoram um traseiro voluptuoso.
Me atrevi a dizer para certas pessoas que gosto de filmes pornôs e safadezas e que para mim tudo vale entre 4 paredes.
Felicidade pra mim é muito mais que tudo isso, é entender que eu sou única, especial, e que tenho uma história para escrever onde a autora sou eu.
E não tem nada mais excitante do que aplaudir tanto atrevimento!
"Viva la vida"

E então é isso...