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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

"O Troco"



Assistindo ao "Programa do Ratinho" que, apesar de muitos acharem sensacionalista e apelador, opinião contrária a minha que adoro o jeito "chulo" e debochado de mostrar a "verdade" pro povo, vi um vídeo que me chamou muito atenção. Tratava-se do touro "Pajarito", morto nas arquibancadas porque, ao sair apavorado de dentro de um brete sem iluminação, ao encarar aquela luminosidade inesperada vai ao encontro da platéia causando pânico e estrago.
É surpreendente que ainda hoje as touradas persistem, para vergonha daqueles que dizem e afirmam que vivemos num mundo evoluido e civilizado. Estamos mais para a Idade Média onde este tipo de ação era comum.
Encaro as touradas como um negócio lucrativo para os chamados lobbies que, mantêm o negócio á custa da tortura, sofrimento e morte dos animais. O mais cruel é que as touradas também viraram um produto beneficente para atrair fundos para crianças de terceiro mundo, para doenças incuráveis e infinitas tentativas de dar a este espetáculo sangrento um ar de respeitabilidade. É inaceitável essa situação!
Não há justificação moral para considerar o sofrimento de um ser, humano ou não. Os animais são seres que expressam alegria, felicidade, dor e medo do mesmo modo como os humanos e ninguém tem o direito de fazê-los sofrer para diversão.
Penso que se essas pessoas são capazes de fazer isso com um animal, quem dirá com seu semelhante.
Pra finalizar, sou sempre á favor do animal e encerro esse post com uma frase de Jeremy Bentham, filósofo e jurista que difundiu o "Utilitarismo", teoria que responde questões do que fazer, do que admirar e de como viver:

"Não interessa se eles podem raciocinar; não interessa se eles podem falar; o que interessa é se podem sofrer".



terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Iniciando 2011


Depois da festa calorosa e bem receptiva de natal, das altas emoções e correrias do reveillon, esta é a semana de calmaria e última das minhas pequenas "férias"!
Bem, depois das comemorações passei a segunda-feira toda arrumando a casa ainda muito bagunçada pelas visitas. Esse tempo também foi dividido com contas à pagar, bancos lotados, estacionamento cheio e chuva, muita chuva e até uma suspeita de enchente.
No finzinho da tarde, quase noite, eu iniciei como costumo chamar, minha "retrospectiva anual", momento quase único pra mim, já que não tenho tempo para mais nada.
Ao som de Coldplay - "Yellow" (minha música preferida e propícia para momentos emo), fiz um balanço sobre a minha vida e o que espero para o ano de 2011.
A tarefa não foi fácil! Fazer um balanço de si mesmo, encontrar os erros, acertos e o que se pode melhorar as vezes se torna árduo e extremamente decepcionante. Mesmo assim resolvi tentar "me decifrar".
A primeira coisa que fiz foi agradecer pelo meu trabalho, por ser útil para outras pessoas; ai entra a segunda parte: Como posso melhorar ainda mais? Trabalhando mais? Ainda não sei!
Nessa época de fim de ano, geralmente, as pessoas vestem a máscara do "espírito natalino" e se esquecem da habitual prática de ofensas que cometem contra seus semelhantes no decorrer do ano. Penso, será que fui eu mesma ou também usei uma máscara? As vezes tenho problemas com personalidade.
Trabalho, família, amor. Assuntos delicados, mas inevitáveis! Realização, dinheiro, sucesso? Qual é a chave desse portal?
No final da minha retrospectiva, o saldo foi positivo. Muito aprendi, muito errei, ainda tenho muito pra aprender e errar. Muitos planos, muitas vontades, muita garra para alcançar.
A conclusão: é preciso ter autoconhecimento, entender que não somos santos e nem demônios, mas seres em constante evolução e que a forma como renascemos todos os dias é que irá determinar o que será da nossa vida futuramente ou em cada dia.

E então é isso...