Pesquisar este blog

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Um espetáculo contra estereótipos


Descobri um blog super bacana que saiu na edição de domingo no Jornal da Cidade, o blog "Mulherão", dedicado as causas plus size que falam da mulher gorda, gordinha. Já está no auge e é cada vez mais comum as emissoras de tv, programas de mulher e blogs retratarem do assunto com grande audiência. Recentemente até o programa da Hebe trouxe as criadoras do blog, todas felizes com seus tamanhos GGs. Isso que é legal, porque foge totalmente dos padrões de beleza.Esse blog retrata muito bem e sem preconceitos a mulher "cheinha" e bem resolvida com o espelho e ainda traz diversas novidades e assuntos bem interessantes.
O mais bacana é que todas as centenas de mulheres que seguem o blog não se sentem deprimidas por serem gordas, pelo contrário, elas adoram... E o que chama a atenção inclusive é que as criadoras do blog fizeram "um dia de top model" para as gordinhas, com direito a maquiagem profissional, café da manhã, roupas e acessórios que combinam com o estilo de cada uma e fotos tiradas por fotógrafos das celebridades. Tudo isso foi para homenagear o "Dia das plus sizes".
E as gorduchinhas que aguardem porque no dia 5 de dezembro as fotos serão com espartilhos, lingeries e camisolas sensuais, tudo para que as mulheres se sintam cada vez mais atraentes mesmo em tamanhos grandes. Vale a pena!

E então é isso...

Geyse Arruda: dois lados da "história"


Retomando as atividades do blog depois da minha cirurgia com a polêmica "loira do vestidinho rosa" Geyse Arruda, que ficou famosa depois de desfilar pela Uniban (Universidade Bandeirantes) com seu belo vestido rosa. Acredito que não cabe a mim ou a qualquer outra pessoa julgar o "incidente", mas sim expressar opiniões. Não sou contra nem á favor de Geyse Arruda, só não concordo com a atitude dela. O que teria levado Geyse ir vestida daquele jeito pra faculdade? Será que não passou pela cabeça dela em nenhum momento que daquele modo poderia causar um certo tumulto ou até mesmo causar um desconforto entre colegas de sala, professores e inclusive em si mesma? Falo como mulher, e sei que determinadas roupas causam um certo desconforto, principalmente em algumas situações. Os vestidos curtos, assim como o da Geyse, as saias mais curtinhas, as blusas "chamativas" devem sem dúvida ter um local mais apropriado para serem usadas. Não há uma regra básica para ser seguida, mas ai entra a questão do "bom-senso" de cada um. O desconforto poderia até mesmo partir de alguns professores. Todos sabem que em uma universidade temos professores homens e mulheres, "descolados", que até saem pra beber com os alunos e que falam literalmente a mesma língua, e os "caretões", "reservados" ou "conservadores" que vão para ensinar e mais nada. Na Unip (Universidade Paulista) onde fiz faculdade sempre tinha é claro as "sem-noção", que iam impetecadas e colocavam suas melhores roupas e sapatos para desfilarem pelos corredores e escadas da universidade atraindo olhares masculinos e femininos. Mas não me lembro de nenhuma ter ido vestida como Geyse!
Muitos devem perguntar: mas e daí, o que é que tem, a televisão não mostra coisas parecidas em horários nobres? O carnaval não mostra? Concordo! Mostram sim! Mas em primeiro lugar, Geyse não é atriz e muito menos carnavalesca e que por ironia do destino (ou não) ficou famosa só agora...
Também não concordo com o que a multidão de alunos da Uniban fizeram, respeito é bom e todo mundo gosta! A hostilização nada justificou e em nada influenciou, ou melhor, garantiu que Geyse ficasse "famosa", mesmo que desse jeito! Se era isso que ela queria, literalmente conseguiu.
Fico perplexa quando leio ou vejo as declarações da "chapéuzinho vermelho", ela ainda debate a questão: "Eu sempre usei esse tipo de roupa" ou "o que eu uso ou deixo de usar é problema meu". Claro Geyse, o que você usa ou deixa de usar é problema seu, mas passou a ser de todo o Brasil agora! PARABÉNS...
Não importa o que vemos na televisão sendo no horário nobre ou não, não importa o que o carnaval causa ou influencia, o que importa é a atitude e a "personalidade própria" de cada um.

E então é isso...